sábado, 25 de outubro de 2008


Coconot, cosa astral.


Ainda me arrependo hoje, 2008, de no final de 2006, só ter visto o showcase destes gajos na Lost Underground. Deram um concerto no "O meu Mercedes" e outro em Braga, organizados mais uma vez pela Lovers & Lollypops. Durante este ano e meio, quase dois, lançou-se Pablo a solo, com o projecto hiper-badalado, El Guincho. Na altura com Nuevo Tropicalismo Errado, podiamos sentir do trio, o formato canção com influências tropicais, latinas e rock, demasiado curtas. Dançáveis mas curtas. Não é mau, pelo contrário, mas era uma abordagem a uma onda extremamente funcional. Em Cosa Astral, álbum mais recente, temos a evolução. O tropical, que plana sobre o rock espacial, que dá origem ao nome do álbum, tem uma composição mais entroncada, mais conseguida, lapidada e abrilhantada. É um dos álbuns mais esperados cá pela urbe (B-Core, pela transição e pelo que poderia ser criado por Pablo, depois do aclamadíssimo Alegranza) e não desilude. E isto apenas à 3ª audição.