segunda-feira, 29 de março de 2010


AUTODESTRUCTION DIARY #2


Depois do concerto de Rio Maior, seguiu-se a épica viagem para os subúrbios de León. A equipa de Abade de Neiva manteve-se fiel ao seu espírito - o de manter a postura e não se subjugar às limitações e desagrados do cansaço. A viagem de 7 horas ( com 2 horas perdidas graças ao desvio do meridiano de Greenwich e à fantástica hora de Verão) foi tranquila para quem dormiu, mas uma epopeia de fritanço para quem seguia nos bancos da frente da fantástica Matilde Sofia.



Chefe Silva, vulgo Maison, vulgo relações públicas de todos os concertos de ALTO!, poliglota por excelência, tratou de, em Zamora, preparar a melhor massa com salsichas daquele dia. Parabéns ao mouro.



Team Abade de Neiva em repouso...


Bercianos del Páramo, Santa Maria del Páramo. Primeira, o wild wild west da zona de Castilla y León, morada de residência para a "entourage" barcelense neste fatídico domingo. Espectacular quadro vivo de um marasmo que lembra os quadros de Dali, embora sem todos os elementos interessantes que o constituem - uma folia portanto. Segunda, a vila, o"spot", daquelas pequenas cidades (vilas, vá) espanholas que qualquer que seja o dia, o espanhol prefere sair para beber umas cañas e comer umas tapas do que ficar em casa a ouvir o relato do derby ou a ver a telenovela.
A Taberna Belfast, palco e anfitriã do serão de domingo que se avizinhava, era um bar que se diferenciava dos demais, principalmente por colocar na agenda, num domingo à noite véspera do início da semana santa, duas bandas de Portugal, e ainda pior, de Barcelos.





A salvação é, que num sítio tão god-forsaken como estes irmãos de Páramos, o público sai à calle para se divertir e aprecia boa(?) música. Mesmo sendo domingo...





Amanhã segue-se Bragança, e a "entourage" parece motivada, a julgar pela festa e deboche a acontecer nos quartos e corredores da magnífica pensão "Chamu".